O arranque do Festival Jardins Efémeros levou ao centro histórico de Viseu uma «invasão» de curiosos que quiseram ver de perto as novidades de um evento que reserva quase 300 atividades para os próximos 10 dias.
Numa primeira abordagem ao cenário montado em pleno coração da cidade, onde foram colocadas mais de 150 plantas, Maria Helena Tavares considera que Viseu foi transformado num verdadeiro jardim.
A cascata instalada na praça D. Duarte prende o olhar da maior parte das pessoas que vão passando, à procura de mais novidades.
«Estes Jardins Efémeros estão melhores a cada ano que passa, tem sempre coisas diferentes que nos obriga a vir. A ideia dos vasos colocados à porta das lojas dá-lhes vida e dá-lhes um ar convidativo», considerou.
A invasão de toneladas de plantas, a ocupação de prédios devolutos e de não-lugares, conjugada com a vontade de lhes dar um novo sentido, através das artes, cultura e ciência, são os alicerces do Festival Jardins Efémeros, que decorre em Viseu até 20 de julho.
A programação abrange as áreas da arquitetura, cinema, artes visuais, música, oficinas, teatro, dança, ciência, cidadania, política e mercados, tendo a rubrica do som um especial destaque, com a realização do Simpósio «Invisible Places/Sounding Cities», que tem a assinatura de Raquel Castro e a chancela da World Forum for Acoustic Ecology.
A quarta edição dos Jardins Efémeros tem como tema «Para lá do invisível» e vai reunir 205 criadores locais, nacionais e internacionais das mais diferentes áreas.