As Produções Fictícias atingiram a maioridade e para celebrar o 18º aniversário da produtora fundada por Nuno Artur Silva, humoristas, atores e funcionários reuniram-se numa festa bem animada no Mercado da Ribeira, em Lisboa.
Gente sisuda e séria não era bem-vinda. Aqui os anfitriões eram aqueles que todos os dias arrancam sorrisos e gargalhadas ao público português.
«Acho que correspondemos exatamente àquilo que no ser
humano são 18 anos e o Canal Q, que está a dar os primeiros
passos e a aprender a falar, faz aquilo que os bebés de 1 ano fazem. As Produções Fictícias estão na fase em que já podem tirar a carta e votar. Estão uns homenzinhos!», garante o diretor e fundador das Produções Fictícias, que exerce as mesmas funções no Canal Q, projeto televisivo que comemora um ano de existência.
Nuno Markl, Rui Unas, Manuel João Vieira e Eduardo Madeira, entre muitos outros humoristas, fazem parte desta família. São sucessores de uma geração que na década de 90 marcou a diferença no humor em Portugal.
Nicolau Breyner ainda hoje recorda com carinho o arranque do projeto que proporcionou grandes momentos televisivos.
«É um facto: as Produções Fictícias trouxeram uma lufada de ar fresco ao humor em Portugal. Há imensa gente, desta nova geração, que admiro e que me surpreendeu pela positiva», afirma o ator.
«Inovar» é a palavra de ordem destes senhores que fazem rir multidões em tempos de crise.
«Pode brincar-se com tudo desde que no timing certo. Ao longo destes anos, fizemos amigos e também inimigos. Seria mau se não os tivéssemos feito», confessa Nuno Artur Silva.