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Nacional
Miguel Graça Moura acusado de usar indevidamente 720 mil euros dos contribuintes
Miguel Graça Moura (Lux)
Redação Lux em 29 de Janeiro de 2011 às 13:12
A história já data de 2001, altura em que a Câmara Municipal de Lisboa - um dos grandes financiadores da Orquestra Metropolitana de Lisboa - decidiu fazer uma auditoria às contas, uma vez que desconfiava de que o dinheiro estava a ser indevidamente usado pelo diretor da Associação Música, Educação e Cultura (AMEC), responsável pela Metropolitana, o maestro Miguel Graça Moura.

Quase dez anos depois, o despacho de acusação é finalmente conhecido e o maestro, de 63 anos, que foi demitido em 2003, é acusado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa do crime de peculato.

Graça Moura é acusado de ter usado para benefício próprio 720 mil euros de fundos públicos. Desta quantia, e só a título de exemplo, 214.377 euros foram gastos em viagens em seu nome e no de acompanhantes para destinos como Estados Unidos, México ou Argentina. Só uma viagem à Tailândia com aluguer de limousine custou 3971 euros. Ou ainda uma estada num resort de luxo, que incluiu um safari e uma viagem de balão para duas pessoas no valor de 1604 euros. Apreciador dos famosos charutos cubanos, o maestro terá gasto 1014 euros em Cohibas, e ainda 1393 euros em artigos de lingerie. Sem esquecer a renda mensal da sua casa, no valor de 1745 euros, com água, luz, gás, telefone, alarmes de segurança e grande parte do recheio.

Estes são apenas alguns valores de um rombo de 720 mil euros. A Lux tentou, sem sucesso, contactar telefonicamente o maestro.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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