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Nacional
Redação Lux  com CSS em 3 de Agosto de 2015 às 15:01
António Raminhos escreve dedicatória emotiva à filha
1/16 - António Raminhos Foto: DR
2/16 - António Raminhos - Lançamento de BBMe by Joana Teles 28.04.15 Foto: Ricardo Santos/Lux
3/16 - António Raminhos - Maratona da Saúde e da RTP+ 27.03.15 Foto: Ricardo Santos/Lux
4/16 - António Raminhos - Maratona da Saúde e da RTP+ 27.03.15 Foto: Ricardo Santos/Lux
5/16 - António Raminhos mascarado de Minnie - Famosos brincam ao Carnaval Foto: DR
6/16 - António e Catarina Raminhos com as filhas Maria Rita e Maria Inês - Antestreia de Cinderela no Colombo Foto: Artur Lourenço/Lux
7/16 - António Raminhos - Dança com as Estrelas 29.03.15 Foto: Ricardo Santos/Lux
8/16 - António Raminhos - Dança com as Estrelas 29.03.15 Foto: Ricardo Santos/Lux
9/16 - António Raminhos - Dança com as Estrelas 05.04.15 Foto: Tiago Frazão/Lux
10/16 - António Raminhos - Danca com as Estrelas 12.04.15 Foto: Tiago Frazão/Lux
11/16 - António Raminhos - Dança com as Estrelas 17.05. 15 Foto: Tiago Frazão/Lux
12/16 - António Raminhos - Dança com as Estrelas 17.05. 15 Foto: Tiago Frazão/Lux
13/16 - António Raminhos - Dança com as Estrelas 17.05. 15 Foto: Tiago Frazão/Lux
14/16 - António Raminhos - Dança com as Estrelas 17.05. 15 Foto: Tiago Frazão/Lux
15/16 - António Raminhos - Famosos no NOS Alive Foto: Ricardo Santos/Lux
16/16 - António Raminhos Foto: DR

António Raminhos utilizou as redes sociais para assinalar o quinto aniversário da filha Maria Rita.

No Facebook, o humorista escreveu uma dedicatória emotiva, com algumas piadas à mistura.

"A metáfora das pequenas coisas. Maria Rita hoje fazes cinco anos. Ao contrário de outros, escrevo este post enquanto estamos cá os dois. Mas não te preocupes que o pai vai dizer-te tudo nos olhos. Tal como o faço sempre. Escrevo para ti, mas escrevo sobretudo para mim e para quem por aí anda. Quero que saibam aquilo que sinto por ti. Lembro-me tão bem de quando nasceste. Estava lá e chorei. Chorei como nunca chorei na vida e como, provavelmente, só vou voltar a chorar no dia em que me disseres que perdeste a virgindade. Chorei. Chorei como nunca na vida e juro que vi a minha própria existência ali. Sem conhecer o mundo por inteiro vi-o todo ali. Tudo muda e a própria vida torna-se uma metáfora das pequenas coisas. Como o dar-te mão. Tantas vezes te dou a mão e, no outro dia, quando me deste a tua e olhaste para mim eu percebi que não sou eu… és tu que me guias. E sorris. Tal como no dia em que eu estava triste, por coisas de adultos, e tu perguntaste “o que tens pai?” e eu respondi, “o pai hoje está mais triste”. E sem dizeres nada, deste-me um abraço. E o universo cai nesse momento. Desarma-se e rende-se. E percebemos: gastamos tanto tempo em palavras quando às vezes um abraço chega para tudo! Ou quando caíste da escada. Cada tombo teu era um grito que eu dava. Tu choraste, peguei-te ao colo e, nem um suspiro depois, sorriste. Como que se aqueles tombos fizessem parte da vida. Iguais a tantos que damos, mas em que não sorrimos no fim. É tão simples porra. Porque é que nos esquecemos disto? Não me deixes esquecer! Porque eu nunca te vou deixar esquecer o que és e o que quero que sejas: feliz. Quero lá saber que andes aos gritos na rua ou que sujes os vestidos ou que digas uma ou outra asneira. Quero que sejas feliz. Quero que sorrias. Quero que ames as pessoas por aquilo que são. Sobretudo isto. Ama as pessoas por aquilo que são. Quando nasceste, disseram-me que ser pai é colocar o coração ao alto. Digo mais, ser pai é eu entregar-te o meu coração e dizer-te “agora faz o que quiseres com isto, porque ele só vai bater enquanto o teu bater”. E conta-me tudo. Já te tenho dito. Conta-me tudo. De bom e de mau, do que sonhas, do que desejas, do que tens medo e do que queres viver. Conta-me tudo. Porque no dia que eu partir, não é a minha vida que eu quero ver passar à frente dos meus olhos. É tua.", pode ler-se.


 
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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