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Nacional
Vanessa Barros Cruz em 14 de Julho de 2015 às 14:47
Fotos: Disco, documentário e calçada portuguesa em tributo a Amália rodrigues
Qando abraçou o projeto “Amália - As Vozes do Fado”, Ruben Alves deixou assente que queria ter a participação da irmã da fadista que descansa no Panteão Nacional. Assim que Celeste Rodrigues acedeu a cantar no disco, para o realizador não havia volta a dar. Melhor! Além da irmã, conseguiu ainda ter a participação do sobri­nho-bisneto de Amália, Gaspar Varela Silva, de 11 anos, que toca guitarra portuguesa, e que acompanhou a bisavó, Celeste Rodrigues, na gravação do tema.

“Aceitei o desafio porque ouço fado desde a adolescência, e foi com a voz da Amália que me aproximei das minhas raízes”, explicou o realizador francês, filho de emigrantes lusos, que fez o aclamado filme “Gaiola Dourada”.

O projeto inicialmente proposto a Ruben pela Universal França cingia-se a um disco com temas de Amália  Rodrigues, mas foi crescendo. Por sugestão do próprio, deu lugar também a um documentário, bem como à peça “Calçada”, agora visível na freguesia de São Vicente, em Lisboa “O fado é uma música urbana. Quem diz urbano diz street art e pensei: ‘Adoro o trabalho do Vhils!’ Então pedi-lhe para fazer a capa do disco, mas ele sugeriu que fizéssemos a imagem em calçada, que é o mais urbano que há, já que o fado começou na rua. Então, fizemos  aqui por cima de Alfama, onde ela vai ficar a ouvir o fado que vem de lá e com uma vista para o Tejo”, continuou o cineasta, elogiando ainda o trabalho dos calceteiros da Câmara Municipal de Lisboa, que executaram a obra, na Rua de São Tomé. 

A imagem em calçada vai figurar também na capa do disco, com ajuda na produção de Diogo Clemente, que costuma tocar com a mulher, a fadista Carminho, a qual também interpreta um tema neste álbum. 
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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