O Auditório Paulo VI em Fátima serviu uma vez mais de palco ao reconhecimento de valores do mundo da música, da comunicação e até da solidariedade com a 18ª Gala de Leiria - Idade Maior. Joaquim Furtado foi merecedor de um troféu, entregue pelas mãos da filha Catarina, que resolveu homenageá-lo também.

A apresentadora ainda perguntou se não tinham um troféu extra ao de Carreira-Prestígio (comunicação), mas em vão. Por isso, fez questão de frisar que aquele seria então um «prémio de melhor pai, carreira-prestígio». Não se poupando a elogios em palco: «Tenho a certeza de que esta foi a escolha certeira, a mais justa e se há alguém que merece um prémio prestígio, esse alguém é o jornalista pai.»

«Acho que o meu pai é um exemplo. A forma como abraça a profissão, o rigor e o respeito que ele tem pelo jornalismo, que não o deixam preguiçar ou vacilar nunca», confessou à Lux.

Mas ainda em palco a apresentadora e atriz relembrou: «Eu, a minha irmã, Marta, e a minha mãe, Helena, fomos vítimas dessa paixão.»

Algo que Joaquim passou a explicar: «Uma boa parte do tempo em que poderia estar com a minha família, tive de o partilhar com o trabalho, e como me aplico muito, evidentemente que isso se traduziu em mais tempo ausente. Mas de uma forma ou de outra, elas estiveram sempre na minha vida. De facto, se trabalhei e fiz aquilo que tenho feito, a família tem um mérito. Um papel também.»

E garante que assim como a filha admira o pai que tem, o mesmo acontece com ele: «Só tenho motivos de orgulho, não só pelo trabalho que ela faz em televisão, mas também pela forma como se empenha noutras causas.»

Para terminar, a apresentadora da RTP reforça: «Temos uma família muito coesa em que os valores nunca foram abalados e há uma segurança muito grande, quer nos sentimentos quer na gestão da nossa família, e isso é meio caminho andado para a felicidade.»