O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, recusou-se hoje a fazer qualquer comentário sobre a alteração da medida de coação aplicada ao seu antecessor, José Sócrates, que passou a estar em prisão domiciliária.
“Foi sempre assim: não é hoje que vou abrir uma exceção. Não faço nenhum comentário”, disse Pedro Passos Coelho após a assinatura de um acordo de colaboração entre o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.
José Sócrates, no seguimento de um despacho de hoje do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, vai aguardar os ulteriores termos do processo “sujeito à medida de coação de obrigação de permanência na habitação” e “bem assim de proibição de contactos de forma direta ou indireta com diversas entidades e pessoas singulares”.