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Nacional
Redação Lux em 8 de Maio de 2010 às 12:02
Ao lado da filha, Rita, Lili Caneças assiste, orgulhosa, ao desfile do neto, Pedro
Pedro, de 7 anos, chegou à Estufa Real, em Lisboa, sem vontade de desfilar, mas rapidamente mudou de ideias e se juntou às crianças que apresentaram a nova colecção de jóias da Koh-I-Noor, vestidas pela Antimilk. Na plateia, Lili Caneças e a filha, Rita, aplaudiram com orgulho a prestação do neto e filho, respectivamente.

«Como é bem formado, o Pedro diz que quer ser polícia para prender os bandidos e acabar com o mal no mundo. De vez em quando quer ser actor, mas quando eu lhe digo que tem de ir a um casting fica muito inibido porque é tímido. No entanto, ele diz que quer ser famoso como a avó, mas não a passar modelos», explica a comentadora da TVI.

Lili Caneças não poupa elogios ao neto do meio. «O Pedro tem uma sensibilidade fora do normal. Acho que é uma criança daquelas que só aparecem de vez em quando. Não sei se para ele é muito bom, porque vai ter uma vida com muito mais responsabilidade. Ele tem uma visão clara dos problemas atmosféricos, da falta de água, vai desligar a televisão no botão para poupar electricidade... E ninguém lhe ensinou isso porque nós não poupamos nada (risos)», afirma.

Avó babada, Lili Caneças passa quase todos os fins-de-semana em família e durante a semana faz questão de ir buscar os netos - tem mais dois, João, de 11 anos, e Inês, de 4, filhos de João Caneças - ao colégio sempre que pode. Um papel que diz ser muito mais libertador do que o de mãe.

«Faço com os meus netos o que fazia com os meus filhos. Só não sou tão rigorosa nas boas maneiras à mesa. Acho que a minha filha Rita é uma megera, mas eu também era assim (risos). E agora fico com pena do Pedro na hora das refeições. Mas depois penso que eu também fazia o mesmo. Com os filhos eu tinha a responsabilidade de educar, mas com os meus netos não. É só a parte boa e o prazer», reconhece. E até a sua forma de encarar a vida mudou no momento em que se tornou avó. «Antes de ter netos, nunca tinha pensado que ia morrer. Achava que era imortal! Tive filhos muito nova, com 20 anos, e achava que tinha a vida toda pela frente. E agora penso: que horror, já não vou saber se os meus netos vão ser arquitectos, médicos ou pop stars porque já não vou ter esse tempo de vida. E isso deu-me uma ideia da relatividade das coisas e de como o tempo passa. Mas sinto-me super jovem. A minha idade não tem nada a ver com aquela que está no bilhete de identidade», afirma.

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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