O diretor do Laboratório de Microbiologia da Universidade de Coimbra (UC), Milton Costa, disse esta segunda-feira (10) que as atuais condições atmosféricas, com temperaturas amenas e alguma humidade atmosférica, facilitam a propagação da bactéria legionella.
Em declarações à agência Lusa, Milton Costa realçou que «a humidade atmosférica deixa sobreviver as gotículas» com bactérias, libertadas «sobretudo pelas torres de ar condicionado», arrefecidas a água.
A Direção-geral da Saúde (DGS) revelou que até às 15h00 desta segunda-feira (10) já tinham morrido cinco pessoas vítimas de legionella, havendo 233 casos registados.
Em comunicado, a DGS adianta ainda que se encontram internadas nos cuidados intensivos 38 pessoas.
Do total de 233 casos, 228 são na região de Lisboa e Vale do Tejo, três na região centro e dois na região norte.
A DGS revelou ainda que a primeira exposição ao surto é anterior a 18 de outubro.