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Evelise Moutinho em 17 de Maio de 2016 às 12:49
Fernanda Serrano confessa dificuldade em lidar com a morte de Nicolau Breyner

Foi em ambiente de festa que Fernanda Serrano recebeu a Lux em pleno set de filmagens de “A Impostora”, a nova telenovela da TVI, no Palácio dos Marqueses de Fronteira, em Lisboa.

Celebrava-se o aniversário do sogro de Diana, a sua perso­nagem, e esta mostrava-se feliz ao lado do marido, Frederico (Pedro Lamares), apesar de não conseguir disfarçar o desconforto que lhe causava a presença do cunhado Rodrigo (Diogo Infante), um antigo amor. 

Vestida de branco e apesar de sorridente, Fernanda não consegue esconder a inquietação que lhe vai na alma e que acaba por partilhar numa conversa com os jornalistas. Os motivos são vários. Por um lado, há o cansaço que já acusa, no final de alguns meses de gravação, e o afastamento forçado dos quatro filhos, devido ao ritmo intenso das filmagens. 

Por outro, e talvez seja a causa mais dura, por não ter solução, há a necessidade de gerir o enorme vazio causado pela morte do colega e amigo Nicolau Breyner, quer na sua vida quer entre o elenco da telenovela que o ator, falecido a 14 de março, também integrava. “Cada pessoa gere a perda à sua maneira. Não é fácil. Há dias estava a gravar num décor e a primeira coisa em que os meus olhos bateram foi numa imagem dele. É impressionante como, por vezes, ainda acho que ele cá está. Não é fácil... Como não gravávamos nos mesmos núcleos, é como se ele não estivesse porque não gravava sempre nos mesmos dias que eu. Talvez seja uma forma de me defender. Obviamente, depois o tempo vai permitir o sossego, a acalmia, mas não deixa de ser uma perda muito grande. Quando nos juntamos – alguns elementos-chave – custa muito mais ele não estar. Está de outras formas...”, desabafa a atriz, sem conseguir disfarçar a voz trémula e a tristeza que a invade quando recorda o amigo. 

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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