Nuno Santos chegou a acordo com a RTP. O ex-diretor de Informação e a estação tinham a primeira sessão do julgamento marcada para dia 24 de janeiro, mas, na véspera, as duas partes chegaram a acordo para a rescisão de contrato.
Em causa estava o despedimento de Nuno Santos, sem direito a indemnização, depois de instaurado um processo disciplinar interno a propósito do visionamento das imagens dos incidentes na manifestação de 14 de novembro de 2012 pela PSP na sede da RTP.
A estação pública acabou por reconhecer que ¿Nuno Santos foi um profissional competente e dedicado que cumpriu os seus deveres profissionais e deontológicos" e o jornalista, que sempre negou ter dado autorização ou cedido as instalações para que a PSP visionasse as imagens, reconheceu que ¿por força da repercussão pública dos acontecimentos, as declarações que prestou na Assembleia da República poderão ter sido mal interpretadas ".