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Decoração
Redação em 15 de Setembro de 2009 às 10:48
Casa de elegante excentricidade
Há uma casa que têm de fotografar, disseram-nos, à laia de dica. Feito o primeiro contacto, agendou-se o dia para a sessão fotográfica.

Aguardáva-nos uma casa branca de traça portuguesa e, logo, à partida, com visíveis indícios de alguns arabescos, bem tradicionais de uma certa arquitectura alentejana, como os caracóis de alvenaria nos muros, eles próprios largos e debruados como os de algumas tapadas do sul do país.

Tradicional, pensámos, longe de imaginar quão enganados estávamos então. Um primeiro passo para lá da porta de dois batentes em madeira pintada a verde - garrafa, como impõe a tradição, desta feita mais citadina, e, como num conto de fadas fomos transportados para outra dimensão.

Não há como dizê-lo de forma diferente, estávamos num outro mundo e sentimo-nos como a Alice quando caiu no abismo, mas para aterrar na casa das maravilhas.

O imponente hall, com os seus seis metros e meio de pé direito, tectos abobadados - num total de oito abóbodas - e o chão de pedra de lioz `bordado` a travertino do Irão introduziam-nos num universo hedonista que apraz aos sentidos e convida a ficar.

A generosa área desta primeira assoalhada é apenas proporcional à área total da casa, 1900 metros quadrados de delicada e elegante excentricidade, e nela se encontram os traços marcantes das restantes zonas.

As tendências formam uma intricada rede de influências difícieis de identificar, tal a forma como se mesclam.

Curioso? Veja as fotos e surpreenda-se!

Clique e aceda à reportagem fotográfica da Herdade do Malhadal

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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