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Internacional
Strauss-Kahn: ex-diretor diz que se demitiu para poupar «pesadelo» a FMI
Dominique Strauss-Khan
Redação Lux  com IP em 24 de Maio de 2011 às 16:26
Dominique Strauss-Kahn afirmou numa mensagem de correio eletrónico aos funcionários do FMI que se demitiu do cargo de diretor-geral para poupar a instituição ao «pesadelo» que vive desde que foi detido e acusado de agressão sexual.

«Os últimos dias foram extremamente dolorosos para a minha família e para mim, assim como, sei-o, para cada membro do Fundo [Monetário Internacional]», escreveu Strauss-Kahn na mensagem, citada pela agência France Presse.



«Nego nos termos mais fortes possíveis as acusações que enfrento: estou convencido de que a verdade será revelada e de que serei absolvido», acrescentou.

Foi a primeira vez que o ex-diretor do FMI se dirigiu aos funcionários do fundo desde que foi detido na semana passada, em Nova Iorque, acusado de ter agredido sexualmente uma empregada do hotel onde estava hospedado.



«Não posso aceitar que o Fundo (e vocês, meus caros colegas) tenham de alguma forma de ser obrigados a partilhar o meu pesadelo, por isso tinha de sair», explicou Strauss-Kahn.

«Estes últimos dias têm sido extremamente dolorosos para a minha família e para mim», disse, citado pela AFP. «Também foram para as pessoas do Fundo, e estou desolado com o facto de isso ter acontecido».

Na carta enviada aos funcionários, e citada por diferentes agências, Strauss-Kahn afirma que a decisão de abandonar o FMI foi «uma das mais difíceis».

A mensagem foi reencaminhada pelo diretor-geral interino do FMI, John Lipsky.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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