A jovem ativista paquistanesa Malala Yousafzai, que sobreviveu a uma tentativa de assassínio pelos talibãs, disse que as raparigas raptadas numa escola na Nigéria são como suas «irmãs» e que os sequestradores não compreendem o islão.
«Quando soube que raparigas tinham sido raptadas na Nigéria, fiquei muito triste e pensei que as minhas irmãs (nigerianas) estão presas e que eu devia falar por elas», disse na quarta-feira, em declarações à CNN.
Segundo Malala Yousafzai, o grupo islâmico Boko Haram, que reivindicou o rapto de mais de 200 adolescentes em meados de abril, suscitando forte indignação na Nigéria e no mundo, não compreende o islão e não estudou o Alcorão.
Lusa