Michael Jackson estava preocupado com a sua saúde e temia não ter força suficiente para conseguir dar os 50 espetáculos agendados para Londres, em julho de 2009.
Segundo a agência AFP a revelação foi feita, esta segunda-feira, por um dos médicos que seguiram o rei da pop, durante o julgamento de
Conrad Murray.
O Drº Allan Metzger revelou ter sido, durante alguns anos, «o principal médico do rei da pop e dos filhos» e garante que visitou a casa do cantor a 18 de abril de 2009, dois meses antes da sua morte, a 25 de junho.
«Queria falar-me dos problemas de saúde e estava muito emocionado. Confessou que estava emocionado com a aproximação dos espetáculos mas também do medo que sentia», referiu.
«Tinha medo porque era uma grande responsabilidade e não queria fazer um mau trabalho. Estava preocupado com a alimentação pois queria sentir-se mais saudável».
Metzger confirmou que Michael Jackson sofria de problemas de insónia «há algum tempo».
Segundo o testemunho do médico Jackson teria pedido «um medicamento para dormir» administrado por via intravenosa.
Metzger informou o tribunal que se negou a prescrever um medicamento administrado por via intravenosa:
«Na altura disse-lhe que nenhum anestésico pode ser administrado por via intravenosa fora de um hospital».