PUB
PUB
Internacional
Governo iraniano condena insultos a Carla Bruni
Encontro de líderes mundiais na Universidade de Columbia (Reuters)
Redação Lux  com Lusa em 31 de Agosto de 2010 às 17:18
O Governo iraniano «não aprova» os insultos de alguns meios de comunicação social iranianos contra a mulher do Presidente francês, Nicolas Sarkozy, Carla Bruni, disse hoje o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Ramin Mehmanparast.

O jornal diário ultra conservador «Kayhan» comparou, este sábado, Carla Bruni a uma «prostituta» considerando a sua vida privada «imoral». Tudo porque a mulher de Nicolas Sarkozy defendeu publicamente uma iraniana condenada à morte por lapidação.

O jornal voltou hoje ao assunto com um artigo evocando «a indignação daquela prostituta italiana».

«A República islâmica não aprova o insulto contra os responsáveis de outros países», disse Mehmanparast aos jornalistas no seu briefing semanal.

«Podemos criticar a política hostil de certos países ou o comportamento de responsáveis de outros países e mostrar o nosso protesto, mas não é necessário recorrer aos insultos. Isso não é correto», acrescentou.

Carla Bruni afirmou a 23 de agosto numa carta aberta que a «França não abandonará» Sakineh Mohammadi Ashtiani, uma mãe de família de 43 anos condenada à morte por lapidação por, segundo as autoridades iranianas, adultério e cumplicidade na morte do seu marido.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
Comentários

PUB
pub
PUB
Outros títulos desta secção