O avançado argentino Lionel Messi considerou hoje (20) «muito especial» o Mundial de futebol, apesar de querer «vencer todas as provas» em que o FC Barcelona está envolvido, em declarações ao sítio oficial da FIFA na Internet.

Após vários meses afastado da competição, o «astro» argentino parece ter encontrado a sua boa forma, o que, segundo o próprio, se deveu a um período de recuperação que passou pelo distanciamento face ao balneário dos catalães.

Na entrevista que concedeu à FIFA, aquando da gala do organismo, Messi começou por dizer que «2013 foi um ano muito estranho, apesar da conquista da Liga espanhola e da qualificação da Argentina para o Mundial».

«Não estive a 100% na última parte da época passada, o que me afetou nas meias-finais da Liga dos Campeões [derrota por 7-0, nas duas mãos, frente ao Bayern de Munique] e me fez perder parte do arranque da atual», reconheceu.

Seguiram-se cerca de três meses sem jogar e uma estada importante na terra-natal: «Foi muito duro, para ser honesto. Mas, o facto de ter estado distanciado do balneário acabou por me fazer bem».

«Foi importante para a minha recuperação ter estado, com tempo, em Rosário, com a minha família e amigos. Agora estou bem, física e mentalmente», disse o argentino, que ficou em segundo lugar, atrás do português Cristiano Ronaldo, na votação da Bola de Ouro de 2013.

Messi admitiu alguma ansiedade em ano de Mundial, confessando que «é assunto que já passa pela cabeça de todos os jogadores», assim como o favoritismo da sua seleção: «É um belo grupo de jogadores e poderá ser o nosso ano. Tudo pode acontecer».

Nesse objetivo, Messi aponta a seleção brasileira como «rival», recordando o triunfo argentino no Mundial de sub-20, de 2005, disputado na Holanda: «Vencemos o Brasil por 2-1, nas meias-finais».

«Uma bela memória, não só pelo golo que marquei, que nos colocou na final, mas por ter sido também o meu primeiro título», recordou.

Ainda sobre o Campeonato do Mundo, Messi salientou que a Argentina «não está num grupo fácil [Bósnia-Herzegovina, Irão e Nigéria], como se tem dito, porque não há adversários fáceis no Mundial».

Lusa