O homem que consolou Diana na hora da morte é afinal um criminoso com cadastro. Abdelatif Redjil, de 54 anos, testemunha essencial na investigação da morte da princesa Diana, após o acidente no túnel da morte, em Paris, é um ladrão.

O francês que assegurou às autoridades ter segurado na mão da princesa enquanto esta agonizava no interior do carro e alegou, ainda, ter ouvido os paparazzi a acusaram-se mutuamente acerca da responsabilidade no acidente tem afinal uma longa carreira como ladrão.

A versão que contou às autoridades foi posta em causa depois das autoridades descobrirem que Abdelatif foi condenado, em Setembro, a uma sentença de cinco anos, com dois anos de pena suspensa após ter sido considerado culpado pelo roubo de dois quadros de Picasso no valor de de 51 milhões de euros da casa de Diana Widmaier-Picasso, neta do artista.

Após este roubo o homem conseguiu fugir e entreteve-se a roubar milhares de libras em caixas multibanco um pouco por toda a cidade de Paris. Foi preso no momento em que tentava assaltar uma caixa multibanco nos subúrbios de Colombes.

O passado criminoso de Redjil foi descoberto durante as investigações da morte da princesa do povo.

Segundo as autoridades parisienses, citadas pela imprensa internacional, «Redjil é especialista em entrar em casas seguras sem deixar rasto. É verdadeiramente brilhante a abrir fechaduras».

Redjil encontra-se atualmente detido numa cela com uma fechadura que só abre com password.