A marca italiana está a ser processada por uma funcionária japonesa, de 36 anos, Rina Bovrisse, por alegada discriminação.
Ex-gerente de vendas da marca no Japão acusa os patrões de a criticarem por causa da sua aparência alegando que estes lhe disseram sentir «vergonha da sua fealdade».
Rina queixa-se de ter sido acusada de não possuir «o look Prada» e ter sido despedida em consequência disso.
Esta trabalhadora tinha sido contratada em Abril de 2009 para supervisionar 40 lojas e 400 trabalhadores.
Seis meses mais tarde foi chamada pelos Recursos Humanos que a terão alertado para a necessidade de perder peso e mudar de corte de cabelo. Os argumentos para esta exigência basearam-se no facto de que o seu aspecto era factor impeditivo para ser apresentada aos executivos da Prada em Milão.
Antes de ser demitida, terá ainda sido exigido a Rina que despedisse as trabalhadoras mais velhas, no casp, mulheres com mais de 30 anos.
Rina alega ainda que a Prada japonesa discrimina as funcionárias com base na idade, na fisionomia, no peso, nas formas, nos dentes e no penteado e quer um pedido de desculpas público da marca e uma indemnização por danos psicológicos.
A loja Prada em Tóquio é uma das mais procuradas e populares em todo o mundo.