O papa Francisco expressou hoje no Vaticano solidariedade com os doentes de sida, em particular as crianças.

Após a tradicional missa de domingo na Praça de S. Pedro, o papa referiu-se ao trabalho dos missionários e agentes de saúde envolvidos na luta contra a doença e também aos médicos e investigadores que procuram soluções contra a sida.

«Hoje assinala-se o Dia Mundial da Luta contra o HIV/Sida. Expressemos a nossa solidariedade para com as pessoas que sofrem, especialmente as crianças, uma solidariedade concretizada no compromisso silencioso de muitos missionários e agentes de saúde», disse o papa.

«Rezemos por todos eles, também pelos médicos e investigadores. Que todos os doentes, sem exceção, possam ter acesso aos cuidados de que necessitam», acrescentou.

Antes da missa, o papa recordou que este é o primeiro domingo antes do Advento, a época do calendário católico que antecede a chegada do Natal e que dá início ao novo ano litúrgico.

«Tal como na vida de todos nós, há sempre necessidade de se voltar a começar, de se voltar a levantar, de se reencontrar um sentido para a própria existência. Do mesmo modo, para a grande família humana é necessário renovar sempre o horizonte para onde nos dirigimos», sublinhou o Papa.

«É o horizonte da esperança. O tempo do Advento que hoje mais uma vez começamos, devolve-nos o horizonte da esperança. Uma esperança que não nos dececiona porque está assente na palavra de Deus», afirmou.

Francisco referiu-se também às palavras do profeta Isaías sobre a esperança e que os povos quebrem «as espadas e as lanças» para com elas fazerem arados e deixarem de brandir as armas uns contra os outros.

«Que bom seria esse dia! O dia em que as armas se desmontam para se transformarem em instrumentos de trabalho. Que bom dia será esse, porque isto é possível. Apostemos na esperança de uma paz que será possível», disse o Papa Francisco.

Lusa