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ModaLisboa: avanço de pormenores das propostas dos estilistas
Colecção de José António Tenente na 31ª ModaLisboa|Estoril (foto: Miguel Lopes/Lusa
Redação  com IP em 11 de Março de 2009 às 13:23
Tenente aposta no poder da elegância retro numa colecção dominada pelo universo feminino e pela figura da mulher. A silhueta feminina oscila entre exuberante e longilínea, sempre com a cintura vincada.

Alexandra Moura inspirou-se na tribo africana «Surma», habitante das margens do Rio Omo, na Etiópia, para criar a colecção de Inverno 09 com bastante rigor técnico.

Miguel Vieira usa de uma sensibilidade estética apurada e um chique quase romântico para dar o mote a esta estação. A silhueta da mulher é alternada entre o «largo e o justo» para saias e vestidos acima do joelho.

Lidija Kolovrat apresenta uma colecção de 0 a 8 e inicia os desfiles de 6ª feira. Da realidade ao sonho, da atitude ao uso a estilista vai apresentar propostas em pele, algodão, seda, pele reciclada e borracha.

Aleksandar Protic aposta na continuação da mesma linha da colecção anterior. Detalhes artesanais em pele incorporados em formas contemporâneas.

Dino Alves propõe uma colecção inspirada nas mulheres de classe média baixa, da zona centro do país que têm como actividade principal a lida doméstica e a lavoura e que usam como peça de roupa diária e constante a BATA geralmente de tecido estampado, por cima de umas calças que variam entre o pijama ou algo que se confunde facilmente e ainda um casaco de malha, um lenço e/ou xaile e muitas vezes ainda um avental.

Ana Salazar encerra os desfiles de 6ª feira e vai apresentar uma silhueta austera e contida em tons pretos, cinzas, brancos.

Aforest-Design abre os desfiles de sábado e vai apresentar linhas descontraídas em malhas tricotadas, fazendas e fios de lã.

Lara Torres apresenta uma anatomia do vestuário. As roupas como mediador entre o sujeito e o exterior, a camada significante que se projecta no exterior.

A White Tent analisou as texturas de armaduras medievais, traduzindo alguns dos seus elementos para o vestuário. Malha metálica é referenciada em tricot, como camisolas «armadura».

Ricardo Preto aposta numa mulher moderna e culta, saudável e atenta aos desafios da sociedade actual com a ambição ultra feminina de inspirar o amor e a admiração.

Em tempo de crise Ricardo Dourado inspirou-se nos anos 30, uma década marcada pela queda da bolsa de valores de Nova Iorque e pelo início da 2ª Grande Guerra para apresentar uma colecção em três actos onde estruturas mais próximas do corpo sobressaem em materiais sofisticados.

Nuno Baltazar inspirou-se na vida da marquesa de Jácome Correia, Margarida Victória. A colecção recria ambientes que personificam os seus estados emocionais, as viagens, e as paixões.

Luís Buchinho encerra os desfiles de sábado com a apresentação das colecções Luís Buchinho e Jotex by Luis Buchinho. Duas linhas distintas dirigidas à mesma mulher: afirmativa, dinâmica, com um espírito moderno e cool.

Katty Xiomara abre os desfiles de Domingo. O barroco no seu mais delicado expoente, os carrosséis, clássicos e envelhecidos serviram de inspiração à criadora.

Pedro Mourão é o estilista que se segue. O estilista vai reinterpretar o negro, numa história urbana, elegante e luxuosa. .

Às 17h30 arranca o desfile de Pedro Pedro, com a apresentação de uma colecção «Out of control». O chic city wear descola do clássico cruzando-se com padrões gráficos, silhuetas ecléticas e misturas arrojadas de materiais.

Nuno Gama inspirou-se nos invictos para fazer misturas ricas dos materiais em conjunto com os acessórios e as aplicações, realçando os detalhes, que em conjunto com um look falsamente despretensioso, fazem dos invictos, verdadeiros democratas do gosto pelo luxo

Filipe Faísca vai apresentar sugestões conseguidas pela sobreposição e pela assimetria, obtendo efeitos visuais envolventes e fluidos.

Texto: Irene Pinheiro
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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