A Universidade Nova de Lisboa, a Católica e a Universidade do Porto mantêm-se no ranking do Financial Times para as melhores escolas de economia e gestão da Europa, estando a primeira entre as 30 melhores.
A lista publicada, esta segunda-feira, pelo jornal britânico é liderada pela espanhola IE Business School.
As três universidades portuguesas marcam já presença neste ranking há alguns anos, tendo vindo a consolidar resultados no que concerne à formação pós-licenciatura.
A Nova School of Business (NBS) está agora na 29.ª posição (47.ª em maio) no ranking global em que é apurado um «Top 80», baseado nos vários itens analisados pelo jornal.
«A subida nos rankings reflete dois focos importantes da NBS, a internacionalização e a colocação e sucesso dos seus graduados no mercado de trabalho», assinalou a instituição.
Este foi para a Nova um ano recorde em candidaturas de alunos estrangeiros para mestrados: aumentaram 50 por cento e representaram metade das candidaturas, para um total de 50 nacionalidades diferentes, de acordo com dados da universidade.
A NBS garante ainda uma taxa de empregabilidade de 100 por cento, seis meses após a conclusão do curso e diz que 40 por cento dos alunos enveredam por carreiras internacionais.
«Sempre acreditámos na qualidade da nossa escola e trabalhámos afincadamente nos últimos anos para que tal se traduzisse neste reconhecimento internacional», sublinhou o diretor da NBS, José Ferreira Machado, a propósito da divulgação do ranking do FT.
A Universidade Católica está igualmente satisfeita com a progressão alcançada. Está em 32.º lugar, ou seja, subiu mais de 30 posições desde que se estreou nestes rankings.
«É a sexta vez consecutiva que estamos nos rankings e com uma trajetória favorável», disse à Lusa o diretor da faculdade (Católica Lisbon School of Business and Economics), Francisco Veloso.
Neste ranking entram avaliações dos programas de MBA, formação de executivos e mestrados de segundo ciclo de Bolonha.
A Católica tem cerca de 3.000 alunos associados a estes cursos e considera importante a publicação dos resultados «em todas as dimensões», seja para os alunos nacionais ou para os estrangeiros que pretendem ir para outro país: «Sentem que há um filtro de qualidade.»
Francisco Veloso destacou também que a instituição contrata muitos professores internacionais, cerca de um terço do total.
A Católica garantiu ainda que todos os alunos conseguem entrar no mercado de trabalho ao fim de três meses e que 83 por cento recebe duas ofertas de emprego, com 22 por cento a receber quatro ou mais propostas de trabalho.
A Universidade do Porto está também presente neste ranking, com a sua Business School, em 55.ª lugar, depois de uma década a apostar na acreditação internacional e proximidade com o setor empresarial.
A HEC Paris (França) é a segunda melhor escola de negócios da Europa, tal como no ranking publicado em maio, seguida pela London Business School (Reino Unido).
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