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Nacional
Alegada falsificação da assinatura de Angélico investigada
Angélico Vieira Foto: Lux
Redação Lux em 26 de Novembro de 2011 às 09:28
O DIAP/Aveiro enviou ao Ministério Público de Vila do Conde certidão de declarações indiciadoras de que falsificaram a assinatura de Angélico Vieira num documento de venda do BMW 635D guiado pelo ator e cantor aquando do seu fatal acidente, noticia a Lusa.

De acordo com um despacho do DIAP/Aveiro, as suspeitas de falsificação foram lançadas pela própria mãe do antigo vocalista da banda D'Zrt em declarações no âmbito do processo para apuramento de eventuais responsabilidades criminais associadas ao acidente da madrugada de 25 de junho deste ano.

O despacho, assinado pelo procurador Jorge Marques, cita Filomena Vieira Angélico como tendo dito que as assinaturas apostas nos documentos referentes à aquisição do BMW 635D «não são do seu filho».

Assim sendo, o DIAP/Aveiro determinou o envio de certidão dessas declarações ao Ministério Público junto do Círculo Judicial de Vila do Conde, nos termos dos artigos 19.º e 264.º do Código do Processo Penal, relativos às competências territoriais do poder judicial.

Para o procurador de Aveiro, as declarações de Filomena Vieira Angélico indiciam factos «eventualmente integradores» de crimes previstos e punidos pelo artigo 256.º do Código Penal, ou seja, falsificação ou contrafação de documentos.

No despacho relacionado com o acidente, o DIAP/Aveiro transcreve declarações do dono de um stand de Argivai, Póvoa de Varzim, segundo as quais vendeu o BMW 635D a Angélico Vieira em 21 de junho, ou seja, quatro dias antes do acidente.

Ainda segundo essas declarações, o automóvel foi entregue ao ator e cantor na véspera do sinistro.

A mãe de Angélico contrapôs que o filho «sempre lhe falou dos automóveis que pretendia adquirir, nunca lhe mencionando o veículo interveniente no acidente».

Sublinhou que Angélico tinha um acordo com o stand de Argivai que previa o uso de automóveis ali à venda «para fins publicitários».

Da propriedade de Angélico seriam apenas, segundo a mãe, um Audi e um Ferrari que se encontravam à data dos factos no stand de Argivai e que «foram registados a favor desta empresa», após a morte do ator e cantor.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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