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João Viana diz que já tem contratos de exibição depois de prémio em Berlim
Berlinale
Redação Lux em 17 de Fevereiro de 2013 às 17:24
O realizador João Viana, que ganhou no sábado uma menção de honra no festival de cinema de Berlim com «A Batalha de Tabatô», afirmou hoje que esta distinção «abriu portas à exibição do filme em vários países».

O filme do realizador português de 46 anos ganhou uma menção de honra na gala de entrega dos prémios do festival de cinema de Berlim, na categoria de melhor filme, pela sua primeira longa-metragem, «A Batalha de Tabatô».

Os filmes vencedores do galardão Urso de Ouro foram «Child¿s Pose», do realizador romeno Calin Peter Netzer, e a curta-metragem «The Runaway»,do cineasta francês Jean-Bernard Marlin.

Em declarações à Lusa, João Viana mostrou-se satisfeito pela distinção e referiu que «à parte do reconhecimento pelo meu trabalho, a parte monetária desta menção também é muito importante para pagar dívidas relativas à rodagem do filme».

Por outro lado, o cineasta salientou que «a menção de honra é uma importante forma de dar visibilidade ao filme e abrir portas à exibição em vários países».

«Já assinei alguns contratos para a exibição do filme em países como a Bélgica, França e Alemanha», disse.

Na altura do anúncio da menção de Honra, o júri do festival reconheceu o grande trabalho feito por João Viana em torno de uma aldeia Mandinga, na Guiné-Bissau.

«É um grande filme de João Viana sobre a Guiné-Bissau, pelo qual estamos muito gratos», afirmou um dos jurados na altura do reconhecimento de «A Batalha de Tabatô».

O realizador João Viana contou com uma presença em duplicado na mostra de cinema de Berlim, com «Tabatô», curta-metragem que estava na corrida pelo Urso de Ouro, e a longa-metragem «A batalha de Tabatô», que integrou a secção «Fórum».

Numa entrevista à Lusa, durante o lançamento dos seus filmes em Berlim, João Viana disse que «este é o primeiro festival do ano o que tem um grande impacto ao longo de 2013» e que abre a «possibilidade dos filmes poderem dar 10 voltas ao mundo e serem comprados em diversos países».

Além dos dois filmes de João Viana, estiveram ainda presentes no festival «Terra de Ninguém», de Salomé Lamas, «Um fim do Mundo», de Pedro Pinho e a coprodução internacional, rodada em Lisboa, «Comboio noturno para Lisboa», de Bille August.

O festival termina hoje com a repetição dos filmes que estiveram a concurso.

De acordo com a organização, o evento contou com a maior participação de sempre de filmes e também de espetadores, com mais de 400 filmes vistos por cerca de 300 mil pessoas.

LUSA
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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