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Nacional
Ricardo Salgado prestou caução de 3 milhões de euros por transferência bancária
Ricardo Salgado Foto: Lusa
Redação Lux  com CSS em 5 de Agosto de 2014 às 21:00
Ricardo Salgado prestou hoje (5), por transferência bancária, a caução de 3 milhões de euros a que foi sujeito no processo Monte Branco, disse à Lusa fonte ligada ao ex-presidente executivo do Banco Espírito Santo (BES).

A caução foi imposta a Ricardo Salgado pelo juiz Carlos Alexandre, do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), depois de ter sido detido para interrogatório judicial na qualidade de arguido e indiciado pela «alegada prática de crimes de burla, abuso de confiança, falsificação e branqueamento de capitais».

A 24 de julho passado, Ricardo Salgado foi interrogado durante todo o dia pelo juiz Carlos Alexandre, depois de detido logo de manhã no âmbito da «Operação Monte Branco», que investiga a maior rede de branqueamento de capitais em Portugal.

Francisco Proença de Carvalho, advogado de Ricardo Salgado, disse então, à saída do TCIC, que o seu constituinte «colaborou com a justiça, prestou a sua visão sobre os factos e assim continuará».

Num comunicado divulgado na altura, a Procuradoria-Geral da República (PGR) informou que, de acordo com a promoção do Ministério Público, foram aplicadas ao arguido as medidas de coação de «sujeição a caução, no montante de três milhões de euros, proibição de ausência do território nacional e proibição de contactos com determinadas pessoas».

A nota acrescentava que Ricardo Salgado manifestou o «propósito de prestar declarações e de colaborar com a justiça para o esclarecimento dos factos».

A PGR esclareceu ainda que, no âmbito do processo Monte Branco, «foram identificados movimentos financeiros» que, numa primeira fase, levaram à inquirição como testemunha de Ricardo Salgado.

«Após essa audição prosseguiram diligências de investigação com a cooperação da Autoridade Tributária e Aduaneira, designadamente com a obtenção de elementos de prova por via da cooperação judiciária internacional, tendo sido recolhidos novos indícios que justificaram um conjunto de diligências de busca» que foram levadas a cabo na véspera, 23 de julho, explicava a PGR no comunicado.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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