O Tribunal Criminal de Lisboa prolongou o regime de prisão domiciliária, com pulseira eletrónica, aplicado a Duarte Lima, um dos arguidos no processo relacionado com aquisição de terrenos no concelho de Oeiras.
No despacho, datado de segunda-feira, a juíza Filipa Valentim, da 7.ª vara criminal de Lisboa, considera que «não foram apresentados elementos que justificassem uma alteração» da medida de coação imposta a Duarte Lima, acusado de três crimes de burla qualificada, dois de branqueamento de capitais e um de abuso de confiança agravado.
A medida restritiva de liberdade aplicada ao antigo líder parlamentar do PSD, com a duração de três meses, será revista novamente em maio.
Também acusado de burla qualificada e branqueamento de capitais, o filho de Duarte Lima, Pedro Lima, continua em liberdade, depois de ter pago uma caução de 500 mil euros.
Suspeito de burlar o BPN em 44 milhões de euros, Duarte Lima foi detido a 17 de novembro do ano passado, tendo ficado em prisão preventiva, mas, em maio de 2012, o juiz Carlos Alexandre determinou que ficasse em prisão domiciliária, com pulseira eletrónica.
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