O antigo ministro da Cultura Manuel Maria Carrilho congratulou-se com a recusa, pelo Tribunal da Relação de Lisboa, do recurso à sua absolvição no processo de que foi alvo há seis anos por uma agência de comunicação.

«Fico com uma enorme alegria pela confirmação na íntegra» da decisão do Tribunal Criminal de Lisboa, anunciada a 11 de julho do ano passado, disse à agência Lusa o ex-membro do governo socialista liderado por António Guterres.

O acórdão da Relação de Lisboa a que a Lusa hoje teve acesso é datado de 11 de setembro passado e vem «negar provimento ao recurso» interposto pela agência de comunicação Cunha Vaz e Associados depois da absolvição na primeira instância judicial.

O processo contra Manuel Maria Carrilho foi colocado pela agência de comunicação por o professor universitário ter publicado um livro, após sair derrotado das eleições para a Câmara de Lisboa, em 2005, onde acusava a Cunha Vaz e Associados de comprar jornalistas e comentadores.

Carrilho estava acusado de nove crimes, entre eles difamação e ofensa a pessoa coletiva.

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