A diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, expressou hoje as suas «profundas condolências» pela morte do economista António Borges, de 63 anos.
«É com grande tristeza que soubemos do falecimento de António Borges, que foi diretor do departamento Europeu do FMI entre 2010 e 2011», lê-se no comunicado assinado por Christine Lagarde, emitido por aquele organismo.
«Em nome de todos, no FMI, gostaria de apresentar as nossas mais profundas condolências à família e de António [Borges] e a todos os seus muitos colegas e amigos em Portugal e em todo o mundo», afirma Lagarde.
O consultor do Governo para as privatizações, o economista António Borges morreu hoje de manhã em Lisboa aos 63 anos.
António Borges sofria de cancro no pâncreas desde 2010, altura em que trabalhava no FMI.
António Borges liderava, a pedido do primeiro-ministro, Pedro passos Coelho, uma equipa para acompanhar junto da troika os processos de privatização, as renegociações das parcerias publico privadas, a restruturação do setor empresarial do Estado e da banca.
O corpo de António Borges é hoje velado na Basílica da Estrela, em Lisboa, onde é rezada missa de corpo presente às 11:00 de segunda-feira, seguindo-se o funeral, disse à Lusa fonte do Partido Social-Democrata.
LUSA