A cerimónia oficial da abertura da exposição “Joan Miró: Materialidade e Metamorfose”, em Serralves, no Porto, teve várias honras institucionais, entre elas as presenças de Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa, e do líder do governo espanhol, Mariano Rajoy.
A coleção Miró, um conjunto de 85 obras, que fazia parte do espólio do BPN e que quase foi vendida, em 2013, num leilão da Christie´s, por cerca de 35 milhões de euros, “vai ficar definitivamente no Porto”, afirmou Rui Moreira, para agrado de todos, em declarações na cerimónia.
“Onde melhor deveria ser patenteada esta exposição, testemunho de criatividade e comunismo, tão definidores desse sonho sempre renovado que é Serralves?”, referiu o Presidente da República no seu discurso.
A coleção, que agora ficará para sempre na Fundação Serralves, inclui esculturas, tapeçarias, quadros, colagens, entre outros, que datam entre os anos de 1924 e 1981.
“O facto de as obras terem ficado no Porto é bom em todos os aspetos, é mais uma atração cultural para a cidade e é mais uma razão para os turistas nos visitarem. Temos de saber distribuir as pessoas pela cidade, para que não se crie a ilusão de que a cidade já tem muitos turistas, só porque se fixam todos nos mesmos sítios”, comentou Mário Ferreira.