Inês Castel-Branco é a Pippi das Meias Altas, agora reproduzido em palco no
Teatro Villaret, em Lisboa.
“Desde que fui mãe, queria fazer uma peça infantil, queria que o meu filho percebesse o meu trabalho, já que não vê telenovelas, porque não são para a idade dele”, explicou Inês, que se considera a pessoa
certa para o papel, ainda que
o filho Simão, de 4 anos, tenha
achado estranho como é que a mãe ia dar vida a uma criança: “Até agora, só me pergunta porque é que estou com
sardas”, contou a atriz, entre gargalhadas.
Inês canta na peça, já que se trata de um musical: “Não estava muito habituada e tinha medo de que corresse mal.” No final, o seu trabalho foi recebido com elogios.
Sou mais abordada pelos pais das crianças. Todos ficam contentes por me ver, mas peço-lhes para não dizerem aos filhos que eu sou a atriz que fez de Pippi, porque os miúdos julgam que ela é uma criança”, diz Inger Nilsson, a sueca que deu vida ao clássico infantil Pippi das Meias Altas.