PUB
PUB
Nacional
Redação Lux em 15 de Dezembro de 2015 às 08:00
José Carlos Malato: “É extra­ordinária a possibilidade de qualquer cidadão poder adotar, independentemente da orien­ta­ção sexual”
"Sou da geração em que morreu muita gente com sida.” José Carlos Malato, de 51 anos, associou-se,  mais uma vez, à Gala Abraço, no Teatro Municipal São Luiz, em Lisboa, no Dia Mundial de Luta Contra a Sida (1 de dezembro).

“Sou do tempo em que a Abraço era a única associação em Portugal que trabalhava este problema. Nasceu da morte  de alguém que era meu contemporâneo. Acho que a socie­dade civil tem de se unir, mas compete ao Estado a função de apoiar. Congratulo-me muito por termos um governo que, finalmente, dá atenção a este tipo de coisas”, afirmou o apresentador, regozijando-se com as garantias que o novo Executivo deu a organizações como a Abraço, de que iria continuar a apoiá-las financeiramente. 

Malato é um defensor das polí­ticas de esquerda, e congratulou-se ainda com a abolição das taxas moderadoras na interrup­ção voluntária da gravidez e com a aprovação da adoção por casais do mesmo sexo: “É extra­ordinária a possibilidade de qualquer cidadão poder adotar, independentemente da orien­ta­ção sexual”, afirmou. No seu caso pessoal, não pondera adotar, garantiu: “Não sinto qualquer apelo de paternidade. Tenho os meus sobrinhos, cujo crescimento acompanho há muitos anos, e agora tenho dois cães...”, disse, em tom de brincadeira. “Porém, uma coisa é eu não querer, outra coisa é não ter possibilidade de o fazer. Isso abre uma janela de oportunidade muito grande para quem quer ser pai e, sobretudo, salva­guarda o superior interesse da criança”, 
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
Comentários

PUB
pub
PUB
Outros títulos desta secção