Olivier da Silva, de 37 anos, foi presente ao juiz no Tribunal de Portimão na sexta-feira, 22, depois de ter passado duas noites no Estabelecimento Prisional de Faro saiu em liberdade.
Embora estivesse previsto que fosse interrogado na última quinta-feira, a extensão do processo, com dez volumes, levou a que o arguido só fosse ouvido na sexta-feira, num interrogatório que se prolongou por mais de 12 horas pela prática dos crimes de burla qualificada, falsificação, usurpação de funções e branqueamento de capitais, na sequência de negócios relacionados com a venda de moradias, no Algarve e Norte do País.
No final, por determinação da juíza que conduziu a diligência, o marido de Cláudia Jacques saiu em liberdade, obrigado a termo de identidade e residência e impedido de fazer negócios com imobiliárias.
Recorde-se que Olivier da Silva foi detido quarta-feira, em Elvas, pela Secção Regional de Investigação de Criminalidade Económica e Financeira da PJ de Faro, pouco mais de um mês depois de ter sido colocado em prisão domiciliária com pulseira eletrónica por suspeitas de burla. Uma medida de coação que viu levantada pouco tempo depois.