O ex-provedor adjunto da Casa Pia Manuel Abrantes, arguido no processo de abusos sexuais na instituição, foi hoje condenado a cinco anos e nove meses de prisão efetiva por dois crimes de abuso sexual de menores pelo coletivo de juízes liderado por Ana Peres.
Abrantes foi pronunciado inicialmente por 51 crimes, incluindo 48 de abuso sexual, dois de lenocínio e um de peculato de uso, mas o Ministério Público só deu como provados 16 crimes de abuso.
Além de Manuel Abrantes, o julgamento, que termina hoje após cinco anos e dez meses, teve como arguidos o advogado Hugo Marçal, o apresentador de televisão Carlos Cruz, o embaixador Jorge Ritto, o médico Ferreira Diniz, o ex-motorista da Casa Pia Carlos Silvino e Gertrudes Nunes, dona de uma casa em Elvas onde alegadamente ocorreram abusos sexuais.