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Nacional
Natália Ribeiro  com Fotos: João Cabral em 18 de Julho de 2010 às 19:31
Fotos: Mafalda Pinto ainda não encontrou o homem «com quem faz sentido ser mãe»
Não há temas proibidos ou assuntos sensíveis na vida de Mafalda Pinto. Fala da profissão e do amor com a mesma naturalidade, típica de quem não tem nada a esconder, e assume sempre as suas escolhas. É actriz porque esse era o seu sonho de miúda, mas tem outros. Ser mãe é um deles, mas falta ainda encontrar a pessoa certa. E talvez nessa altura se convença a casar.

Lux - A Mafalda que o público conhece parece ser uma mulher com os pés bem assentes na terra. É mesmo assim?

Depende. Tenho os pés na terra, mas também sou uma sonhadora e uma romântica. Às vezes, na rua ando no meu mundo, muito distraída, se calhar tem a ver com o meu signo, sou Aquário com ascendente em Escorpião.

Foi uma adolescente tranquila ou teve a sua fase de rebeldia?

Fui tranquila, sempre fui boa aluna no colégio e lembro-me de que a fase em que dei mais trabalho aos meus pais foi quando, aos 15 anos, comecei a querer sair à noite. Achava o máximo sair até às tantas e nunca respeitava as horas que o meu pai me dizia para chegar a casa.

Os seus pais e o seu irmão, de 18 anos, são o seu porto de abrigo? Eles são as pessoas mais presentes na sua vida?

Tenho uma relação muito especial com o meu pai, sou um bocadinho menina do papá. Ele sabe tudo da minha vida e é quem me dá os melhores conselhos.

Normalmente, questionamos muito as decisões dos nossos pais quando somos adolescentes e mais tarde é que percebemos as atitudes deles. Já chegou a essa fase de «reconciliação», digamos assim?

Tenho noção de que tive os melhores pais do mundo e só espero um dia ser como eles. Acho que ser pai é o maior desafio da nossa vida. Raramente entrei em ¿guerra¿ e sempre quis ser independente para lhes dar menos trabalho, apesar de eles sempre me terem dado tudo.

Nunca escondeu que quer ser mãe. O que é que falta para concretizar esse desejo?

Falta-me a outra pessoa.

Gostava de ser mãe antes dos 30 ou não impõe um prazo?

Não faz sentido impor um prazo, que só criaria ansiedade. Na vida as coisas mais bonitas, como encontrar a pessoa com quem faz sentido ter filhos, acontecem quando menos se espera ou programa. Não tenho pressa nenhuma, estou numa fase muito boa da minha vida, profissionalmente e também a nível de realização pessoal. Faço aquilo de que gosto, tenho uma família maravilhosa e os melhores amigos do mundo. Sou feliz!



Está à espera do príncipe encantado ou já não acredita em homens e em relações perfeitas?

Não há relações perfeitas, nem pessoas perfeitas. As relações entre as pessoas são a coisa mais complicada deste mundo. As pessoas complicam, é verdade. Mas acredito que podem existir pessoas que são perfeitas para outras pessoas.

Os dois namoros que tornou públicos, com o realizador Leonel Vieira e com o actor José Carlos Pereira, terminaram sempre de forma pacífica. Nunca guarda mágoas?

Não guardo mágoas de ninguém nem de nada. Tudo o que passamos na vida é uma aprendizagem e o truque é olhar para a frente. Alimentar sentimentos negativos só nos prejudica. Sou uma pessoa bem resolvida.

O casamento não é mesmo um sonho para si, tal como já disse algumas vezes, ou acha que um dia isso poderá acontecer?

Não é mesmo um sonho para mim. Mas nunca digo nunca, porque a vida dá tantas voltas... Acho que é uma questão que só diz respeito ao casal e poderá fazer sentido se for importante numa determinada altura da vida ou para um dos dois. Pode ser que um dia alguém me convença (risos).

Leia toda a entrevista na edição impressa disponível para download
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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