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Humberto Barbosa: «As perigosas células gordas»
Humberto Barbosa (Lux)
Redação Lux em 25 de Julho de 2014 às 08:45
Fazem parte de todos os organismos animais e a explicação é simples: quanto mais comem e menos se movimentam, mais cheias ficam as células que armazenam a gordura do corpo. Do simples excesso de peso até à obesidade, caso não haja cuidado, pode ser um passo, mas há um tipo de gordura muito perigosa para a saúde e que afeta cada vez mais pessoas: a gordura abdominal.

Todos temos um número diferente de células gordas que rodeiam todo o nosso corpo, uns mais do que outros, muitas vezes dependendo da nossa propensão genética. Estas células gordas subcutâneas, os adipócitos, condicionam o tipo de corpo que iremos ter e a distribuição da gordura corporal, que pode ser do tipo maçã, instalada à volta da cintura e do abdómen, ou pera, quando se localiza nas ancas, nos glúteos e nas coxas.

Quando se fala de emagrecimento, há normalmente alguma confusão entre perder peso e gordura. Uma pessoa pode fazer um regime alimentar de emagrecimento que leve realmente à perda de peso corporal, através de perda de água e de músculo, mas com pouco reflexo na quantidade de gordura perdida.

Quando não há qualquer tipo de tratamento específico associado, que promova a perda de gordura, este facto torna-se ainda mais evidente em dietas-relâmpago, que provocam uma perda de peso rápida não traduzida em perda assinalável de gordura corporal.

Há muitas pessoas com excesso de peso que conseguem diminuir os valores na balança, mas não reduzir a sua percentagem de gordura total e localizada. Isto provoca, entre outras coisas, uma redução de peso, mas continua a não se conseguir

vislumbrar os músculos abdominais, que se mantêm cobertos pela camada de gordura que não se perdeu.

É por volta dos 16 anos que o número de células gordas fica definido, mas tanto o nosso estilo de vida como a nossa genética condicionam o resultado futuro. O número de células gordas mantém-se estável. O que acontece é que, através

das nossas escolhas alimentares e de um estilo de vida mais ou menos sedentário, as células gordas vão ser mais ou menos carregadas de gordura. Quando queimamos a gordura contida nos adipócitos, não estamos a reduzir a quantidade de células, mas sim a diminuir a quantidade de gordura que essas células contêm, o que faz os adipócitos diminuírem de volume. Encolhem, mas continuam íntegros e ativos.

A importância de reduzir a quantidade de células gordas presente no perímetro abdominal prende-se com o aumento de risco de sofrer de doenças cardiovasculares que esta gordura provoca. A barriga não é apenas uma questão estética (embora também se ganhe nesse aspeto), mas sim um problema de saúde e prevenção da doença. Basta uma redução de 3 cm no perímetro abdominal para haver uma diminuição imediata no risco de sofrer doenças cardiovasculares (também pela diminuição dos valores de tensão arterial e colesterol) e diabetes tipo 2.

A importância do método Liposhaper na redução da gordura abdominal reside precisamente no facto de este procedimento destruir efetivamente as células de gordura. Ou seja, através do Liposhaper, as células não reduzem apenas o seu conteúdo de gordura, porque a membrana do adipócito é efetivamente destruída, provocando o esvaziamento total do seu conteúdo e mantendo a célula permanentemente danificada, sem capacidade de voltar a armazenar gordura. A libertação da gordura das células é lenta e é prontamente metabolizada pelo organismo, sendo uma parte utilizada como energia e a restante eliminada pelas vias naturais do organismo. Tudo isto é conseguido com uma técnica totalmente não invasiva, sem cortes, sangue, anestesia ou dor.

Humberto Barbosa

Especialista em Nutrição e Longevidade

Fundador da Clínica do Tempo Parede-Lisboa-Porto-Luanda
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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