Julio Iglesias sobe ao palco da Altice Arena no dia 29 de junho, num concerto inserido na tour mundial de comemoração de 50 anos de carreira

"Retirar-me está fora de questão. Vou cantar até à minha última gota de sangue!"

Está quase. Dia 29 de junho, Julio Iglesias regressa a Portugal para um concerto inserido na Tour mundial de comemoração dos 50 anos de carreira, que completa este ano. E não podia estar mais feliz e mais entusiasmado por regressar ao país onde viveu e de onde confessa que nunca partiu, porque o guarda “com um carinho muito grande, muito especial” no seu coração.

Recorda Eusébio, um grande amigo; recorda Amália e cantar com Amália como um dos momentos musicais mais preciosos da sua vida. E novamente se emociona para  recordar “as gentes”, esse “público extraordinário” a quem agradece a sua “longevidade”.

Aos 75 anos, Julio Iglesias sente-se honrado e reconhecido pelo prestigiante prémio honorifico “Lifetime Achivement Award”, que lhe foi atribuído pela  Academia Nacional de Artes e Ciências da Gravação, mas, no final do dia,  assume que o que mais o honra e dignifica é o apreço das pessoas que o seguem uma vida fora, que se esforçam e organizam as suas vidas para ir ouvi-lo cantar e é esse público o motor da sua incansável sede de subir ao palco para continuar a partilhar emoções.

No carro, a caminho de casa, acabado de aterrar em Punta Cana, vindo do seu estúdio nas Bahamas, Julio Iglesias falou com arrebatamento na família, no incondicional orgulho pelos filhos, na generosidade da mulher, Miranda, com quem está há junto 29 anos, nos seus hobbies – ler e nadar – sem deixar de aflorar alguns contratempos, como o processo de paternidade interposto por Javier Sánchez, que clama ser fruto de um caso fugaz do artista com uma bailarina portuguesa em 1975 e que corre na justiça desde os anos noventa. A sessão marcada para este dia 30 de maio, foi suspensa.

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