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José Cid edita triplo vinil de Rock Sinfónico: 'Este álbum é conclusivo da minha vida, da minha carreira'
José Cid - Vozes do Além
Redação Lux em 16 de Novembro de 2021 às 16:56

Em Vozes do Além,,oseu 25.º álbum de estúdio, José Cid une os seus versos aos de Arnaldo Trindade, Natália Correia ou Sophia de Mello Breyner Andresen, numa jornada "melódico-obsessiva pela reencarnação".

O artista, galardoado em 2019 com o Grammy Latino de Excelência Musical , amplifica as possibilidades do rock conceptual – sem reciclar o caminho entre Vénus e Marte.

Em Vozes do Além, José Cid lança o Triplo Vinil, duplo CD em digipack e edição digital a 3 de dezembro e apresentará ao vivo em Anadia, Porto e Lisboa, nos dias 4, 17 e 18 de dezembro.

Entre os óleos da mulher Gabriela Carrascalão, José Cid encontrou um quadro curioso: uma galeria de fantasmas. Mudos, de lábios cerrados e feições pálidas, não eram como os outros fantasmas que Cid acalentava, afetos à melodia, ao terror e ao amor. “Gabriela, já sei qual é a capa do meu álbum” ... mediante uma alteração. Ao pedido de Cid, a pintora rasgou-lhes a boca, para lhes devolver a vida — imortalizada no óleo que serve de capa a Vozes do Além, o 25.º álbum de estúdio do artista chamusquense.
 
Vozes do Além é o seu quarto projecto de rock progressivo, após a obra-ensaio que compôs em 1975 para o Quarteto 1111, Onde Quando Como Porquê Cantamos Pessoas Vivas, o EP de 1977 Vida (Sons do Quotidiano) e o mitológico LP de 1978 10.000 Anos Depois Entre Vénus e Marte. Mas Cid renega essa publicidade fácil: “Prometi a mim mesmo que ninguém poderia, a não ser de ânimo leve, dizer que este álbum é semelhante a 10.000 Anos. Não é, não é, não é!”.
 
“Este álbum é conclusivo da minha vida, da minha carreira” -  avisa Cid. — “mas não vou morrer. Nem pensem!”.
 

 

 

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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