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Nacional
Redação Lux em 17 de Fevereiro de 2022 às 12:49
Calorosa ovação de pé na estreia de “Cochinchina” de Sandra Barato Belo no Teatro Meridional em Lisboa

Aplausos sentidos e muito emocionados marcaram a estreia no Teatro Meridional, em Lisboa, de “Cochinchina”, peça em que a atriz Sandra Barata Belo debuta como encenadora, e que nasceu da paixão da atriz pelos livros, neste caso pelo “Princípio de Karenina” do escritor Afonso Cruz encerrando a sua trilogia de adaptações de obras literárias a teatro iniciada em 2013 com "Morreste-me", a partir da obra de José Luís Peixoto e, em 2015, Carta de uma Desconhecida, a partir da obra também homónima de Stefan Zweig.

Com dramaturgia, adaptação e encenação Sandra Barata Belo, o elenco reúne  Vítor D’Andrade, Margarida Vila-Nova e Patrícia André. O espaço cénico é de Rui Francisco, o desenho de luz de Tasso Adamapoulos, os figurinos de Katty Xiomara e banda sonora original de Samuel Úria.

“Apesar de já termos estreado em Loulé, onde fomos recebidos calorosamente, seguindo-se Guarda, e Castelo Branco igualmente com boa recetividade, estrear em Lisboa, que é onde estamos perto dos amigos e família, foi de outra forma especial e muito emocionante. Não há espectáculos iguais, cada espetáculo é composto por um conjunto de singularidades e na estreia em Lisboa houve nervos, claro, mas também uma longa calorosa ovação no final. As pessoas gostam muito da nossa Cochinchina e isso deixa-me feliz!”, disse Sandra Barata Belo à Lux.

Igualmente emocionada, Margarida Vila-Nova partilhou:

“O momento em que começa o espectáculo é um momento de grande liberdade e embora os nossos medos tendam a seguir-nos para palco, também é um momento de coragem, de ousadia, em que as palavras que estivemos a trabalhar ao longo de um processo ganham cor, ganham forma, ganham vida e é muito especial esse momento em que há um eco das nossas palavras, em que podemos partilhá-las com quem está presente, nesta noite.Para mim tem sido muito prazeroso fazer este espectáculo ao lado da Patrícia e do Vítor, dois grandes amigos e colegas, e embora os processos criativos às vezes tenham um lado solitário, é sempre em grupo, é sempre num colectivo que chegamos a um resultado final. Poder partilhá-lo com a equipa técnica e com os nossos colegas actores e sobretudo ao lado da nossa encenadora - Sandra Barata Belo - que com a sua delicadeza e a sua inteligência nos conduziu nesta Cochinchina é também um brinde ao nosso trabalho, à vida, ao teatro e aos sonhos".

Com produção executiva da Cassefaz e produção de Beladona, “Cochinchina”, que se estreou em Loulé no passado 15 de janeiro, "Cochinchina” vai estar em cena até ao dia 20 de fevereiro no Teatro Meridional em Lisboa, com sessões de quarta-feira a sábado, às 20h00, e, ao domingo, às 16h00.

 

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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