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Nacional
Redação Lux em 29 de Outubro de 2009 às 12:10
Catarina Furtado: «Dar vida sem morrer»
Estreia este domingo, na RTP1 o segundo documentário da série «Dar vida sem Morrer» assinado por Catarina Furtado.

A embaixadora de Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), protagonizou uma missão que envolve a contribuição directa dos portugueses que decidiram apoiar uma causa que salva vidas hoje e as prepara para o futuro: a causa do UNFPA cujo lema insiste na ideia de que cada pessoa conta.

A RTP, através de uma emissão do «Dança Comigo por uma Boa Causa», sensibilizou os espectadores para a urgência da redução da mortalidade materna e neo-natal nas regiões de Oio e Gabú. O resultado foi estrondoso: foram angariados 250.000 euros.

O IPAD, através do Secretário de Estado da Cooperação Portuguesa, João Gomes Cravinho juntou-se ao projecto e acrescentou mais 250.000 euros.

Este é o segundo documentário «Dar Vida sem Morrer» que mostra, não só o acompanhamento no terreno (a inauguração do bloco operatório, por exemplo), como comprova que desde Junho até agora muitas mulheres e bebés foram realmente salvos pelo facto de já se poderem fazer cesarianas e outras cirurgias, medida só possível devido à implementação do projecto.

«Dar Vida Sem Morrer» mostra também o muito que há ainda a fazer! Apesar da esperança, a angústia e os gritos de alerta deixam-nos a todos comprometidos.

No fundo o documentário relata o antes e depois da implementação de um projecto que tem como objectivo a redução da mortalidade materna e neo-natal na Guiné Bissau, país onde a mortalidade é extremamente elevada.

O projecto resulta de uma parceria entre a RTP e a Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação.

A Guiné-Bissau, está entre os países mais pobres do mundo: 49% da população vive abaixo do limiar da pobreza.

É também um dos países com maior índice de mortalidade materno-infantil: 1 em cada 19 mulheres corre o risco de morrer durante a sua vida reprodutiva e em 1000 bebés que nascem, 138 morrem.

44 anos é a esperança média de vida na Guiné, um país praticamente sem saneamento básico nem electricidade.

«Dar Vida Sem Morrer» mostra também o muito que há ainda a fazer! Apesar da esperança, a angústia e os gritos de alerta deixam-nos, a todos, comprometidos.

Veja, abaixo, as fotos de Catarina Furtado no terreno

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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