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Nacional
Redação Lux em 18 de Janeiro de 2011 às 16:47
Moda: José António Tenente veste ópera Antigono
José António Tenente estreia-se na criação de figurinos para ópera com Antigono, de Antonio Mazzoni com libreto de Pietro Metastasio(1755).

Esta ópera em três actos, co-produzido pelo CCB e pelo Divino Sospiro acontece, em estreia mundial, já no próximo dia 21, no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém.

«Estou muito feliz por participar neste projecto que me entusiasma muitíssimo. Apesar de ter uma considerável experiência na criação de figurinos para dança e teatro, nunca tinha `vestido¿ uma ópera. E não podia ter sido melhor para começar... É absolutamente única a oportunidade de assistir ao `renascer` de uma obra que estava esquecida há mais de 250 anos.», revelou José António Tenente.

O criador português regeu-se contenção e `economia` recomendada pela direcção cénica do Carlos Pimenta, apostando fortemente no «barroco digital» do desenho de António Jorge Gonçalves para o cenário, o desenrolar da acção e também os estados de alma dos personagens.

«O meu trabalho insere-se no story board criado pelo Carlos Pimenta e António Jorge Gonçalves com um ambiente visual muito preenchido e estimulante. Os figurinos contrapõem-no com uma imagem quase uniforme, mas forte e de leitura evidente. De desenho linear, as formas assentam em linhas geométricas e em manchas de cor únicas. Uma paleta cromática concisa e elementar: negro, vermelho e azul. Numa visão ¿simplista`, os bons de vermelho e os maus de negro. O azul, romântico, para Berenice, misteriosa, sedutora... Alusões subtis à antiguidade clássica, nomedamente, a partir das suas representações escultóricas ou pictóricas.»

resume José António Tenente.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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