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Nacional
David Motta responde às acusações de que fugiu para Londres e abandonou os cães
David Motta (Lux)
Helena Pestana em 3 de Abril de 2010 às 18:02
As últimas semanas não têm sido fáceis para David Motta, que voltou a ser notícia e não pelos melhores motivos. Primeiro foi a condenação.

Acusado pelo pai de ter roubado cerca de 130 mil euros de uma conta bancária através de burla e falsifi cação de documentos, David Motta foi condenado pelo Tribunal de Portimão a uma pena de quatro anos e oito meses de prisão, que terá de cumprir caso não devolva o que roubou. E numa altura em que tem de lidar com esta sentença, David Motta enfrenta outra acusação.

Segundo uma carta anónima que chegou às redacções, o filho de Maria das Dores, a socialite que está presa por ter mandado assassinar o marido, teria tirado tudo da casa que pertencia ao padrasto, em Lisboa, e fugido para Londres, com a intenção de escapar à condenação. Ainda segundo a carta, David Motta teria levado tudo menos os dois cães, que teriam ficado ao abandono no apartamento, sem acesso a água nem a comida.

«Cerca de três dias antes do início do julgamento no Algarve, José Ambrósio (primeiro e último nomes de David Motta) retirou do condomínio do Lumiar - casa do padrasto que faleceu às mãos da mãe - os seus pertences com a ajuda de amigos. Esqueceu o melhor amigo do homem - os seus «adorados cães». Deixou-os esquecidos no apartamento», podia ler-se na carta. Chamados ao condomínio, a polícia e o Canil Municipal de Lisboa encontraram realmente os dois buldogues franceses que, segundo testemunhas, estariam famintos e desidratados.

Contactado pela Lux, David Motta confirmou estar em Londres, mas garantiu não estar a fugir de nada: «Estou fora do País a reavaliar o meu futuro e a digerir a porcaria que se tem dito a meu respeito», confessou.

Apesar de preferir não comentar a sua condenação, nem confirmar se vai recorrer da decisão, remetendo este assunto para a sua advogada, acabou por dizer: «A sentença ainda não transitou em julgado, logo continuo a gozar do princípio da presunção de inocência. A minha advogada está a ponderar se recorre da decisão ou não. Ainda assim, não fui condenado a uma pena de prisão efectiva, logo nada me obriga a estar no País, além de que, segundo a decisão do Tribunal de Portimão, a primeira prestação do pagamento será para fazer daqui a um ano, logo é um absurdo pensar que estou desaparecido», afirmou.

Já sobre o facto de ter deixado os cães ao abandono, David Motta mostra-se ofendido, garantindo que estes ficaram em sua casa, mas ao cuidado de um amigo, que se teria comprometido a ir lá todos os dias alimentá-los e passeá-los.

«Na sequência das notícias erróneas publicadas sobre o julgamento do processo movido pelo meu pai, os meus vizinhos assumiram que os cães tinham ficado abandonados, pois viam-nos pela janela e nunca se aperceberam das visitas diárias da pessoa responsável», declarou.

Agora David Motta conta com a ajuda da sua advogada para tratar das burocracias e trazer os cães de volta para casa.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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