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Pão e vinho sobre a mesa (Parte II)
Vinho
Redação em 8 de Setembro de 2009 às 11:25
Quanto ao vinho, está mais do que provado que é benéfico para a saúde, principalmente para a cardiovascular, mas, como em tudo na vida, tem de ser consumido com moderação.

Isso significa que se pode e deve beber um pequeno copo de vinho, de preferência tinto, a acompanhar a refeição, mas não mais do que isso.

O que faz do vinho uma bebida muito especial e salutar são os polifenóis e a sua relação com o álcool.

Os polifenóis existem no mundo vegetal para proteger as plantas dos raios solares, de fungos e bactérias. Estão concentrados nas cascas e sementes e possuem um grande efeito antioxidante, antibiótico e anti-inflamatório.

Os vinhos mais ricos em polifenóis, flavonóides e resveratrol são os tintos, mas o vinho branco também tem algumas virtudes terapêuticas, sendo mais diurético, desintoxicante e rico em potássio, cálcio e magnésio.

Os estudos mais recentes referem que, além de reduzir o risco de doenças cardíacas, o vinho protege contra disfunções neurológicas, aumenta a longevidade e tem poder anticancerígeno.

O seu poder anti-envelhecimento reside nos antioxidantes, que combatem os radicais livres.

O vinho tinto maduro é ainda rico em antocianinas, outro potente antioxidante. O consumo de vinho está associado a efeitos benéficos sobre o metabolismo dos lípidos, vulgarmente conhecidos por gordura, aumentando a actividade antioxidante e reduzindo o mau colesterol.

Além disso, tem efeitos também na regulação da tensão arterial, desde que seja consumido com moderação, claro está, devido ao seu alto teor de potássio, ao mesmo tempo que é baixo em sódio.

Resumindo, podemos continuar a ter uma verdadeira casa portuguesa, com pão e vinho sobre a mesa, recordando sempre que o grande segredo de uma alimentação inteligente é o equilíbrio e a moderação.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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