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Nacional
Redação Lux em 8 de Outubro de 2023 às 19:00
Casamento da infanta Maria Francisca de Bragança e Duarte de Sousa Araújo

A Infanta D. Maria Francisca de Bragança, Duquesa de Coimbra, casou-se com Duarte de Sousa Araújo, este sábado dia 7 de outubro no Convento de Mafra.

Este foi o primeiro casamento real que Portugal acolheu em 28 anos. O último foi precisamente o dos seus pais, Duarte Pío de Bragança e Isabel Herédia a 13 de Maio de 1995 no  Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa,  local onde a Infanta se iria casar originalmente, mas não foi possível devido a problemas logísticos.

A noiva usou uma tiara da rainha Dona Amélia, a última rainha de Portugal e as mesmas joias que Dona Isabel usou no seu casamento, em 1995. O vestido de decote em V e manga francesa, com uma uma pequena cauda foi concebido pela costureira Luzia do Nascimento.

A filha do duque e da duquesa de Bragança, de quem ficou noiva na ilha de Timor, em dezembro passado, casou-se numa cerimónia religiosa presidida pelo cardeal patriarca emérito D. Manuel Clemente na Basílica do Convento de Mafra, ao som dos seis órgãos e do aplauso dos convidados. Junto ao convento de Mafra, muitos populares reuniram-se logo pela manhã para assistirem à boda real. 

Entre os cerca de 1200 convidados estavam o príncipe Louis e do príncipe Sébastien - do Luxemburgo -, filhos do Grão-Duque Henri e da Grã-Duquesa Maria Teresa, Fra' John Dunlap, Príncipe e 81.º Grão-Mestre da Soberana Ordem Militar de Malta, e representantes das casas reais da Bélgica, do Liechtenstein, de França, da Áustria e da Bulgária.

Marcelo Rebelo de Sousa, Miguel Albuquerque, presidente do governo regional da Madeira, Carlos Moedas e Pedro Santana Lopes, Durão Barroso, Pedro Passos Coelho e Paulo Portas, António Horta Osório, ex-presidente do Credit Suisse, e Manuel Caldeira Cabral, ex-ministro da económia ou o músico José Cid, assistiram ao casamento. O primeiro ministro, António Costa, foi convidado mas, por motivos de agenda, não pôde comparecer.

Os noivos cortaram um primeiro bolo no Terreiro Dom João V que foi distribuído pelos populares e um segundo bolo inspirado na filigrana de Gondomar no cocktail que se realizou nos claustros do convento. Ambos os bolos foram de autoria do Chef Hélio Loureiro.

Após o cocktail nos claustros, que terminou pelas 19h, cerca de metade dos convidados seguiram para o copo de água na casa de família dos Bragança, em São Pedro de Sintra. O menú, concebido pelo Chef Hélio Loureiro, incluiu robalo, servido com arroz caldoso carolino, vitela Barrosã e sobremesa, feita pela empregada da casa dos Duques de Bragança, o cheesecake. Houve ainda opções vegetarianas e veganas como chili de abóbora, raviolis de cogumelos com creme de soja e um bolo de chocolate vegan.

 

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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