O Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, do qual o Expresso e a TVI são parceiros, investigou mais de 11 milhões de documentos pertencentes à Mossack Fonseca, uma empresa de advogados sediada no Panamá.
Com escritórios um pouco por todo o mundo, a firma especializou-se em criar empresas e contas fictícias em paraísos fiscais, usadas por figuras de todo o mundo e das mais diferentes áreas com o objetivo de fazer fortuna à margem da lei. Lionel Messi,
Vladimir Putin, Pilar de Borbón, irmã do rei de Espanha, Mario Vargas Llosa e o primeiro-ministro da Islândia, Sigmundur Davíð Gunnlaugsson, foram alguns dos nomes revelados pela investigação.
Em Portugal, o escândalo envolve mais de trinta pessoas, na maioria empresários e gestores.