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Internacional
Kate e William: Parto real custa 6 mil euros por dia em suite de luxo
William e Kate - Receção pelo 600º aniversário da Universidade de St. Andrews no Middle Temple Inn Foto: Reuters
Natália Ribeiro em 10 de Julho de 2013 às 09:24
O nascimento do filho de Kate e William foi preparado ao pormenor durante os últimos meses, quer pelos Duques de Cambrigde quer pelos ingleses.

A chegada do bebé real vai render à economia britânica cerca de 300 milhões de euros, entre gastos com recordações, champanhe e outras bebidas alcoólicas e comida.

De acordo com as previsões dos especialistas, os festejos do nascimento daquele que é já o bebé mais famoso do mundo vão dar um enorme impulso à economia do Reino Unido. As lojas já estão, aliás, repletas de objetos que assinalam a ocasião, como DVDs, bonecos, babygros, almofadas, t-shirts, sapatos, fraldas biodegradáveis, canecas, serviços de porcelana... Tudo serve para dar as boas-vindas ao novo membro da família real.

A euforia tomou conta do país e até a loja do Palácio de Buckingham criou uma gama de produtos oficiais em honra do bebé. O dinheiro angariado com as vendas online será investido na manutenção das propriedades reais e das coleções de arte.

Kate Middleton viveu os últimos meses de gravidez entre a casa do casal em Anglesey - onde William trabalha como piloto da RAF - e Nottingham Cottage, na propriedade do Palácio de Kensington. Passou também os últimos tempos a escolher a decoração e o mobiliário para o apartamento do Palácio de Kensington, em Londres, que será a nova residência do casal e do filho. As obras de renovação do palácio ainda estão em curso e os duques de Cambridge só poderão mudar-se em outubro, altura em que o bebé já terá três meses.

Para tornar o apartamento habitável para uma família moderna, William e Kate vão gastar mais de um milhão de euros: 700 mil com decoração, mobília, sistema de aquecimento e eletricidade e 341 mil com a mudança do telhado e obras no exterior.

Os custos com os objetos de decoração e com o mobiliário serão suportados pelo casal, mas o restante será pago com dinheiro que o Governo britânico disponibilizou à rainha Isabel II.

Logo que os trabalhos terminem, William, Kate e o filho mudam-se para o apartamento e iniciam uma nova fase da sua vida em comum. Cientes do interesse que a gravidez e o nascimento do primeiro filho criaram um pouco por todo o mundo, os duques de Cambridge anunciaram, através do porta-voz do palácio, o Lindo Wing, do Hospital de St. Mary, em Londres, como o local escolhido para o parto.

A mesma clínica onde Diana, a princesa de Gales, foi mãe de William e Harry. A duas semanas da data prevista para o nascimento do primeiro filho do casal, já mais de 80 meios de comunicação marcavam os seus lugares em frente ao hospital para registar um dos momentos mais aguardados do ano. E durante todo o mês de julho está proibido o estacionamento de carros em frente à clínica de modo a garantir a segurança e a mobilidade da família real britânica.

Uma suite privada nesta unidade hospitalar de luxo custa, durante dois dias, cerca de 12 mil euros, e está equipada com televisão por satélite, telefone, Internet e acesso diário a jornais. E a nova mãe tem ainda direito a pedidos especiais no que diz respeito à alimentação, uma vez que tem à sua disposição uma equipa de cozinheiros prontos a cumprir os seus desejos.

Para realizar o parto, Kate Middeton escolheu o ginecologista Marcus Setchell, o mesmo que acompanha a rainha Isabel II há 18 anos. O médico, que faz 70 anos em outubro, estava prestes a reformar-se quando, no ano passado, recebeu uma chamada a pedir que fizesse o parto do novo bebé real.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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