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Internacional
Irmã de Fidel Castro pertenceu à CIA
Juanita Castro (Lux)
Redação Lux em 28 de Outubro de 2009 às 16:50
Por vezes, as memórias que algumas pessoas guardam contêm segredos que nunca se revelarão. No entanto, alguns desses segredos são fundamentais para compreender a trajectória de um país, de um governo ou mesmo de uma revolução, como foi o caso da publicação das memórias de Juanita Castro, irmã de Fidel e Raúl Castro.

«Fidel e Raul, meus irmãos. A história secreta» é o livro onde Juanita Castro conta primeira pessoa o que aconteceu durante a ascensão e os primeiros anos de poder do seu irmão Fidel, perante um perante um país que sente como seu, Cuba, e que deixou depois de provar os métodos e resultados com que Fidel governava para ajudar ao máximo o general Raul Castro.

Juanita revela ainda todos os segredos que a impulsionaram a fugir de Cuba e confessou também que, durante vários anos, trabalhou como agente para o maior inimigo dos seus irmãos: a CIA.

Segundo Juanita, as razões que a levaram a tornar-se numa agente «Donna» para a CIA, foi o descontentamento da falsa revolução. No inicio da sua colaboração Juanita ajudou os seus irmãos a conseguir dinheiro para a campanha, ajudava na construção de clínicas e hospitais, até que, pouco a pouco, o mesmo movimento que apoiou a revolução para o povo, virou as costas para louvar a igualdade, justiça e liberdade.

Começaram entao as execuções, as detenções ilegais e as injustiças contra as quais os irmãos Castro tinham lutado e quando Juanita descobriu decidiu mudar a sua forma de viver.

Começou a ajudar pessoas mais carenciadas da ilha com a ajuda da mãe, até 1963 ano em que esta morreu. Nessa altura, Juanita pediu ajuda ao seu irmão Raúl, para a ajudar a fugir de Cuba. Assim, em 1964, Raúl conseguiu que a irmã fugisse para o México, onde «Donna» fez um comunicado onde rompia oficialmente com a revolução.

Esta foi a última vez que Juanita viu os seus irmãos. Agora, a história da irmã espia de Castro, pode ser lida num livro que renuncia ao poder digno de admiração, rumo ao mundo em que é mais fácil ver o outro lado do que desfrutar das vantagens de ser irmã do ditador de Cuba.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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