Amélia Castro, irmã de Carlos Castro, afirmou na sexta-feira, em Nova Iorque, nos EUA, que "chorou de felicidade" depois da condenação de Renato Seabra pelo homicídio do cronista social.
Em Nova Iorque desde o início do julgamento, há dois meses, Amélia Castro ouviu o veredicto de "culpado" de mãos dadas com uma prima da vítima, que acompanhou a quase todas as sessões.
"Foi muito duro, mas por ele [Carlos Castro] faria qualquer coisa", disse Amélia Castro à saída do tribunal.
"Chorei de felicidade. Estou feliz", adiantou, emocionada, enquanto tentava contactar uma irmã em Portugal.
Amélia Castro disse também que nunca duvidou de que o jovem de 23 anos seria condenado por homicídio em segundo grau.
Quanto ao trabalho da procuradora, com quem manteve contactos regulares, Amélia Castro disse ter sido "belíssimo" e que "não podia ter sido melhor"
A defesa pedia a absolvição argumentando que os problemas mentais de Seabra, diagnosticados pelos psiquiatras que o observaram depois do crime, o impediram de ter consciência do crime.
Seabra assistiu à leitura da sentença de cabelo rapado, sentado junto aos seus advogados e vigiado por quatro polícias.
Enfrenta agora uma pena mínima de prisão 15 anos a perpétua e máxima de 25 anos a perpétua.
A leitura da sentença pelo ficou marcada pelo juiz Daniel Fitzgerald para 21 de dezembro.
Lusa