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Cirurgia plástica e tratamentos mais comuns após reabilitação oral
Sorriso
Redação Lux  com Paulo Malo em 24 de Julho de 2011 às 12:06
Atualmente, a medicina estética deixou de ser uma área reservada exclusivamente a uma pequena franja da sociedade, passando a ser cada vez mais acessível a todos os que procuram uma mudança na forma como se veem e na forma como se apresentam aos outros.

Uma das áreas que refletem melhor a democratização da estética é a medicina dentária, que ao longo dos anos passou de uma área exclusivamente médica, onde o objetivo era o tratamento de uma doença, para um conceito multidisciplinar em que o resultado estético é determinante.

As pessoas em geral têm hoje maiores exigências e sabem concretamente o que querem mudar ou melhorar quando nos procuram. Por outro lado, com a evolução dos materiais dentários e da tecnologia, as expectativas em relação aos resultados em medicina dentária são cada vez mais elevadas. Daí que a articulação entre a medicina dentária e a área da medicina estética seja uma realidade cada vez mais frequente.

Um sorriso agradável é aquele em que o tamanho, a forma, a posição e a cor dos dentes estão em harmonia com os tecidos circundantes e a simetria é mantida. Para a perceção da estética de um sorriso, a dentição é apenas parte de um todo, em que o tecido gengival, o espaço intermaxilar, os lábios e, finalmente, a face assumem um papel relevante. Com o envelhecimento, a derme perde espessura devido à redução das fibras elásticas e do colagénio. Essas alterações são também responsáveis pelo enrugamento, apesar de os grandes sulcos poderem decorrer também da resposta do organismo ao meio envolvente, como o frio, o calor e a exposição solar.

A reabilitação oral é muitas vezes o momento de viragem no que diz respeito à preocupação do indivíduo face à sua aparência, sendo impulsionadora de mudanças de hábitos e geradora de autoestima. Com o intuito de atenuar as marcas do tempo, cada vez mais pessoas recorrem a novas soluções no âmbito da medicina estética, sendo a região peri-oral (em redor da boca) um dos principais alvos destes tratamentos.

Com o aparecimento dos materiais de preenchimento usados na cirurgia estética é possível alterar a aparência das zonas peri-orais sem recorrer à cirurgia dita convencional. Tratamentos com injetáveis têm sido vastamente utilizados em preenchimento labial, uma vez que permitem a obtenção de resultados praticamente imediatos (de 30 minutos a duas horas), sem as complicações subjacentes a uma intervenção cirúrgica. Os tipos de injetáveis mais utilizados são o ácido hialurónico, a hidroxiapatite e o colagénio, que são infiltrados diretamente nas rugas para preenchimentos peri-labiais, peri-oculares, nos lábios e no contorno mandibular, que teima em ser o primeiro a descair depois dos 40 anos. Estes procedimentos podem não recorrer à anestesia e os materiais utilizados são absorvidos pelo organismo, variando a sua duração de semanas a meses. Esta característica é vantajosa, uma vez que para o paciente é sempre uma possibilidade reversível.

Em alguns casos, nomeadamente no combate ao envelhecimento facial, pode ser necessário recorrer a cirurgia plástica propriamente dita, como os liftings faciais, temporais, cervicais, as blefaroplastias (redução das pálpebras) e as mentoplastias (redução do queixo).

Tratamentos com infravermelhos, radiofrequência, luz pulsada e laser podem também ser utilizados com a finalidade de melhorar o contorno, a flacidez, as manchas, as rugas superficiais e as cicatrizes de acne. Por fi m, o tratamento com injeção de toxina botulínica (Botox) é amplamente usado com o objetivo de paralisar os músculos que provocam as rugas da testa e os pés de galinha, enquanto injeções de ácido poli-L-láctico em pontos estratégicos da face visam estimular o colagénio e a elastina a formar uma rede de sustentação de toda a pele da face, contrariando a flacidez e evitando que as convexidades se transformem em concavidades.

Para que um plano de tratamento resulte plenamente, terá de ser elaborado por uma equipa multidisciplinar.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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