O rei Philippe da Bélgica enfrenta uma nova polémica. O rei dos belgas obteve uma autorização para a construção de uma extensão de 40 m2 para a sua residência localizada na ilha de Yeu, no município de Île, beneficiando de um tratamento preferencial, uma vez que o terreno está inserido numa zona arborizada protegida, segundo a Ouest-France.
“Estão em vias de fazer uma segunda ampliação, enquanto nas áreas naturais só temos direito a uma extensão medida de 30 m2 e nem mais 1 m2”, explicou Patrice Bernard, autoridade municipal de Yeu denunciando a situação.
Para este projeto de expansão, Philippe da Bélgica obteve uma licença de construção em agosto passado com o nome de "Philippe Legrand", nome que costuma usar quando está de férias em Vendée, no Golfo da Biscaia, com a sua mulher, a rainha Mathilde e os seus filhos, a princesa herdeira Elisabeth (19 ), o príncipe Gabriel (17) e o príncipe Emmanuel (15) e Princesa Eléonore (12).
Questionado pela oposição durante a assembleia municipal de 26 de janeiro, o prefeito da ilha d'Yeu, Bruno Noury, explicou que este privilégio teve como base o facto do rei ter mandado construir o anexo para alojar os seus guarda-costas, de forma a garantir a sua segurança, conseguindo assim obter, diretamente, uma dispensa em nome do "interesse geral".