Meghan Markle revelou que decidiu se afastar das redes sociais para autopreservação e segurança da família, no "Fortune Most Powerful Women Next Gen Summit", que começou esta terça-feira, dia 13 de outubro.

A ex-atriz, de 39 anos, que se considera, disse-o recentemente, a pessoa mais 'trollada' (gozada) da internet em 2019" tem falado muito sobre ser "desacreditada" na Internet. A duquesa falou já sobre as consequências do comportamento digital tóxico numa conferência da Fortune no mês passado e agora revisitou o tópico.

Da sua casa na Califórnia, Meghan desabafou sobre a decisão de se afastar do Twitter e Instagram. “Eu fiz uma escolha pessoal de não ter nenhuma conta, então, não sei o que está por aí. E, de muitas maneiras, isso é útil para mim. Tenho muitas preocupações por pessoas que se tornaram obcecadas por isso. E é uma parte tão importante da nossa cultura diária para tantas pessoas que é um vício como muitos outros”, analisou.

Meghan questionou o impacto na saúde mental de quem usa sistematicamente as redes sociais:

“As pessoas viciadas em drogas são chamadas de utilizadores (em inglês users) e as pessoas que estão nas redes sociais são chamadas de utilizadores também. Há algo lá, algoritmicamente, que está a criar essa obsessão”

Meghan, que se casou com o príncipe Harry em 2018, é é mãe de Archie, de 1 ano de idade, renunciou com o marido, m janeiro de 2020, às suas funções na família real britânica.

O conselho da duquesa ao público de mulheres líderes em ascensão aponta no sentido de se ser seletivo e não recompensar o mau comportamento por meio de retweets e repostagens. “Enquanto você está construindo sua marca e interagindo com amigos online, esteja ciente do que está a fazer. Entenda que não se limita a esse momento - que você está criando uma câmara de eco para si mesmo."